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Atividades Criativas no FIAA 2012

Evento acontece de 28 de maio a 1 de junho na Unesp, Bauru

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sexta-feira, 25 de maio de 2012

FIAA: Perfil Dennis de Oliveira


No dia 28 de maio, durante a mesa-redonda "Políticas Públicas de Estado na Produção Cultural", junto de Francisco Sierra, está Dennis de Oliveira. Conheça-o.


Parte acadêmica:

Professor da Universidade de São Paulo no curso de Jornalismo da ECA e nos Programas de Pós Graduação em Direitos Humanos da Faculdade de Direito/São Francisco e de Mudança Social e Participação Política da EACH/USP-Leste. Vice-chefe do departamento de Jornalismo da ECA. Coordenador do CELACC (Centro de Estudos Latino Americanos sobre Cultura e Comunicação), membro do Conselho Científico do NEINB (Núcleo de Pesquisa e Estudos Interdisciplinares sobre o Negro Brasileiro). Consultor ad-hoc do CNPq e Fapesp. Autor do livro "Mídia, Cultura e Violência" (São Paulo: Celacc, 2010) e editor da revista ExtraPrensa.

Fora da universidade:
Dennis de Oliveira é colunista da Revista Fórum, uma publicação de natureza independente que surgiu durante o Fórum Social Mundial de 2001 em Porto Alegre e é importante espaço de reportagens e debates à margem das pautas dos grandes veículos de comunicação. Para conhecer mais do conhecimento e posicionamento político-independente de Dennis, basta segui-lo no Twitter ou no Facebook



FIAA: Perfil Francisco Sierra Caballero

Por meio de entrevista do Observatório do Direito à Comunicação, conheça o professor e pesquisador Francisco Sierra Caballero. Ele e outros profissionais destacados estarão presentes no dia 28 de maio para a mesa "Políticas Públicas de Estado na Produção Cultural". Abaixo, confira a entrevista na íntegra em que Francisco Sierra disserta sobre, entre muitos assuntos, a força da comunicação como mudança social.




A comunicação como cooperação produtiva


A pouca idade de Francisco Sierra Caballero parece não ter acompanhado sua produção intelectual. Apesar de ser considerado um dos mais novos pesquisadores latinos colaboradores com o pensamento crítico no campo das TIC, ele já possui mais de 20 livros publicados e quase 40 artigos inseridos em revistas científicas, tendo ganhado renome internacional com pesquisas sobre as tendências das políticas de comunicação educativa na construção da Sociedade Global da Informação. 


Sierra é professor da Universidade de Sevilha e diretor do Centro Iberoamericano de Comunicação Digital e do curso de pós-graduação em Comunicação e Desenvolvimento Local. Doutor em Ciências da Informação, o investigador espanhol é membro permanente da International Association for Media and Communication Research (IAMCR). Dentre suas principais publicações estão “Apuntes para uma Historia de la Comunicación Educativa” (2002), “Crítica de la Economía Política de la Comunicación y da Cultura” e “Políticas de Comunicación y Educación (2006)”.

Em entrevista ao Boletim de Notícias da Rede Eptic, Francisco Sierra defende a necessidade de formulação de políticas públicas de comunicação educativa e diz que o conhecimento não deve ser tratado como mercadoria, mas sim socializado. O pesquisador acredita que as TIC e suas inovações implicam mudanças nas relações sociais e que se torna necessária a construção de políticas locais e regionais de comunicação. Ele ressalta a importância das investigações da Ulepicc na construção de um novo modelo social de comunicação como cooperação produtiva e afirma que a participação da comunidade nos processos inovativos deve ser vista como planejamento de desenvolvimento e de mudança social.

EPNOTÍCIAS - Ao abordar o processo histórico da comunicação educativa em um de seus livros, o senhor aponta a comunicação, a educação e o desenvolvimento como sendo três paradigmas importantes para a concretização de um universo discursivo de liberdade do saber e do conhecimento. Como fazer uso pedagógico dos meios de informação em uma estrutura internacional oligopolizada, que promove a mercantilização do saber e do conhecimento?
Francisco Sierra - Eu acredito que são muito importantes as experiências locais no apoio à luta dos movimentos sociais, a uma socialização do conhecimento com as tecnologias da informação e da comunicação, a uma democracia participativa radical. Também é muito importante o projeto de redes interurbanas, projetos em que essas experiências locais tenham conexão com outras experiências de socialização das novas tecnologias. Quando eu falo que há uma individualização de políticas públicas é porque estes projetos estão desconectados com projetos de mobilização social para a conquista do desenvolvimento equilibrado e igualitário. É muito importante a cooperação entre territórios, a cooperação entre movimentos sociais, a cooperação entre atores, o intercâmbio e a troca de experiências profissionais.


Como atingir a universalização do conhecimento através da comunicação?
A primeira condição é que os próprios canais, os meios de comunicação sejam públicos, para a socialização e universalização do conhecimento que não seja uma mercadoria. A idéia é que a cultura e a comunicação não sejam tratadas como uma indústria, não se rendam à lei do valor, à mercadoria. É preciso trocar a lógica da mercadoria por uma lógica de serviço público, de interesse público. Na prática, isso se faz através de políticas públicas, que por sua vez, não podem ser nacionais, mas sim supranacionais, a exemplo do Mercosul e União Européia. Deve ser feito um projeto de regulação transnacional, sem esquecer as especificidades locais, pois cada região tem que se voltar para sua tradição, seu modelo de desenvolvimento e necessidades sociais.

Quais as problemáticas e benefícios da introdução dos novos sistemas de informação e de comunicação no setor educativo?
Eu destacaria dois problemas. Um deles é de adaptação em nível de inovação tecnológica. Isso é uma problemática para o sistema educativo porque a tecnologia de ponta, mas avançada, é muito cara para um sistema público, com pouco financiamento. O segundo problema é que os sistemas formais de ensino de educação superior da universidade devem reformular seu modelo de organização, seu modelo institucional. Isso traz problemas porque são instituições tradicionais, muito resistentes a mudanças organizativas. Mas é preciso reorganizar porque as TIC’s implicam em mudanças das relações sociais, da relação professor-aluno, da relação entre pesquisador e comunidade. 

Como o senhor vê a relação entre as ações do Estado, das empresas privadas e das universidades?
A interação entre sistemas, ciência e tecnologia, sob o ponto de vista do desenvolvimento local, abre um debate para pensar como o pesquisador vincula seu trabalho com a comunidade, com a empresa, com o desenvolvimento territorial. Esse pensamento já tinha sido formulado nos anos 60, mas na década de 80, com a política neoliberal, foi abandonado. Agora, coloca-se novamente em discussão a relação entre desenvolvimento científico e desenvolvimento territorial. Em alguns lugares, tem sido criadas cidades do conhecimento, que integra o setor privado, universitário e público, os sistemas de ciência e tecnologias e demais atores sociais, como poderes públicos e movimentos sociais. A função é monitorar idéias e articular os vínculos. Na Espanha e União Européia, por exemplo, estamos pensando na agenda do século XXI, nas políticas culturais para o desenvolvimento local. Está muito avançada esta reflexão, mas os observatórios são escassos.

Mesmo com as tendências da rede global de informação e as contradições observadas com o discurso público liberal sobre a comunicação e democracia, o senhor acredita que se pode construir um novo modelo social de comunicação como cooperação produtiva?
É possível. O debate deve ser até 2010. Tem-se uma crítica da política pública para reformular os princípios da economia política liberal e das políticas funcionais ao capitalismo cognitivo. Por outro lado, é preciso fazer um trabalho de articulação social com as comunidades, com os cidadãos, para que sejam conscientes de como essas transformações da comunicação e do conhecimento afetam nas suas vidas, em seu cotidiano. É um trabalho de pedagogia política, pedagogia para a democracia. Vários pesquisadores chegaram à conclusão que o projeto de política de educação tem que ser para a cidadania, informação e conhecimento.

Por que a comunicação educativa é um campo estratégico para a configuração dos modelos de desenvolvimento regional?
Porque o capitalismo cognitivo depende diretamente da ciência e tecnologia. Mas é necessário haver mediação, que é a educação. A troca de conhecimento e pesquisa é uma questão positiva. Descobriu-se que a riqueza das nações depende do sujeito do trabalho, das comunidades, de sua cultura, de sua criatividade, o que os economistas ortodoxos denominavam ‘valor agregado’, da cultura de produção. Esses são os elementos que distinguem a produtividade de uma economia. A idéia central depende de como se qualifica a força de trabalho, como isso se reflete no desenvolvimento e como seriam as instâncias da ciência e tecnologia no desenvolvimento regional. É nesse processo que o papel da comunicação educativa é vital, pois promove a socialização das tecnologias da informação e a criatividade da inovação científica e tecnológica. Se os trabalhadores precisam das tecnologias da informação, deve-se educa-los sob as perspectivas de políticas públicas.

Com a globalização midiática e a conseqüente concentração dos setores da indústria cultural, acaba acontecendo um processo de reconstituição dos poderes públicos, em que o Estado cede às empresas privadas a função de administração dos serviços de interesses públicos. Quais são as alternativas de mudança da comunicação frente aos discursos liberais e qual o papel dos movimentos sociais nesse processo?
Do ponto das alternativas, nós que formamos a ULEPICC estamos trabalhando no que denominamos de agenda ULEPICC, agenda de políticas públicas, um dos objetivos fundamentais é a mudança da comunicação, partindo-se da idéia de que a comunicação é um direito humano, não uma mercadoria, e de que as políticas públicas sejam planejadas em escala global. Daí um debate importante do movimento CRIS, movimento pró direito da comunicação à sociedade da informação global. Nós da ULEPICC temos reforçado que é preciso uma mudança na comunicação com formulação de políticas públicas que não sejam planejadas em nível nacional, mas em nível supranacional. Por isso a ULEPICC é um coletivo latino, que engloba toda a América Latina, Espanha, Portugal, colegas latinos da França, Itália, Canadá, com essa missão global de que existe essa divisão internacional do trabalho cultural. Então se a cultura desses países deve posicionar-se de forma a construir políticas públicas em conjunto, políticas de cooperação internacional, se quer apurar o papel da comunicação e desenvolvimento. Os movimentos sociais também devem trabalhar politicamente a comunicação. O Fórum Social Mundial tem formulado políticas em matéria de comunicação, mas os movimentos sociais em geral, não trabalham com missões comunicativas dialógicas, participativas e democráticas, nem tampouco têm um discurso sobre o papel central da comunicação para subdivisão social e das lutas sociais. É necessário que os movimentos sociais sejam conscientes da comunicação e operem em escala regional e também em escala supranacional, com as políticas públicas dos Estados.

Em um dos seus artigos, o senhor diz que as forças políticas e sociais devem começar a definir políticas locais e regionais de comunicação. Como isso pode ser alcançado na América Latina e na União Européia, em que o livre fluxo de informação tem causado graves problemas, dentre eles a redução das taxas de produção local e dos espaços próprios de difusão audiovisual?
Evidentemente os poderes públicos locais, por si sós, não podem mudar as condições de desenvolvimento local ou regional. É preciso alianças interurbanas, inter-regionais, mas é preciso ter políticas locais porque hoje as políticas públicas são nacionais, mas não havia descentralização, e o capitalismo global obriga a descentralização. O Estado é mínimo e as esferas regionais têm papel central para fazer frente às mudanças das políticas neoliberais, às mudanças da competitividade industrial e econômica. É preciso ter uma política de comunicação e cultural para fazer estratégias inteligentes. Para se ter uma idéia, no período entre 2004 e 2006, não Europa, não houve políticas locais de comunicação nem tampouco políticas regionais. Na América Latina, pelo pouco que conheço, vê-se Estados muito centralizados. Não é o caso do Brasil, mas é o caso do México e do Chile. As entidades locais e regionais só querem competência apenas, competência para se chegar ao desenvolvimento territorial e que também formule políticas culturais para um equilíbrio e aproveitamento dos seus próprios recursos.

No caso da Internet, o problema é de brecha digital ou participação?
De participação, porque a brecha digital pressupõe que cidadão é usuário, consumidor de um bem que não é público, mas sim mercadoria. Então à indústria cultural interessa que a demanda cresça. A internet basicamente não é um problema. O importante é saber que papel tem esses cidadãos no planejamento da mudança tecnológica, da inovação tecnológica, dos usos das tecnologias da informação sobretudo para o desenvolvimento regional ou comunitário, que papel tem a produção de conteúdos, a organização dos sistemas de educação e informação e a geração do conhecimento. As políticas públicas nunca fomentam a participação. Entende-se a participação como acesso, como consumo, mas a participação deve ser vista como planejamento de desenvolvimento e de mudança social. A Unesco, quando fala de indicadores de acesso digital, está falando de participação, mas na prática não faz nenhuma política ou esforço ou projeto com participação do povo para articular comunitariamente conhecimento. As políticas de comunicação normalmente confundem acesso de informação com participação. O acesso se faz com políticas da brecha digital, diferentemente da participação, que implica aceso, formação, criação e autodeterminação, capacidade de controlar os próprios recursos, as próprias tecnologias, os próprios conhecimentos comunitários.

Como a rede de pesquisadores da ULEPICC está participando das formulações de políticas públicas para um modelo de desenvolvimento da comunicação?
Desde o ano 2000, a ULEPICC vem trabalhando com movimentos sociais, por exemplo, com o Fórum Social Mundial de Porto Alegre. Na Espanha também estamos trabalhando com a plataforma de defesa da televisão pública, com as organizações sociais. Fazemos com que as pesquisas de economia política crítica e as propostas de políticas públicas democráticas de comunicação sejam debatidas com os movimentos sociais.

Quais as contribuições das suas investigações na área?
A mais importante é o livro que publiquei em 2006, “Políticas de Comunicación y Educación”, porque, tradicionalmente, quando os pesquisadores da pedagogia ou da comunicação pensam em comunicação educativa como missão política, como uma positiva utilização das novas tecnologias para a educação, para o ensino superior e educação básica, mas não é uma questão política. O primeiro estudo global, com um traçado histórico sobre as políticas públicas de convergência entre o setor educativo e comunicativo foi este estudo que publiquei. Essa é uma contribuição importante para mudar a visão dos educadores e dos comunicólogos que frente à sociedade do espetáculo, dependem da comunicação educativa para valorizar. Há uma economia da comunicação educativa, há uma mudança nesse setor educativo pelas indústrias culturais, as quais também têm interesse na comunicação educativa. Tiveram interesse na época da televisão educativa via satélite e agora com a internet e a tele-educação. Isso é um apanhado de economia crítica e das origens da comunicação educativa como intervenção interdisciplinar.

quarta-feira, 23 de maio de 2012


Continuando a nossa sequencia de perfis... No dia 30 de maio será realizada a mesa "Economia Política da Produção Cultural" e mais um dos convidados especiais do FIAA é Donny Correia. Conheça-o seguindo dois releases, um vídeo e um comentário.

O primeiro: Poeta e cineasta. É mestrando em Estética e História da Arte pela USP. Publicou os livros O eco do espelho (2005) e Balletmanco (2009), e dirigiu os curtas Braineraser e Anatomy of decay (2008) e Totem (2010), além dos videoclipes High Shot e Macabea, da banda inglesa SEVERIN. É gerente de programação da Casa Guilherme de Almeida.

Confira aqui o videoclipe de Macabea:

O segundo: (26/04/1980, São Paulo - SP). Poeta e tradutor. Morou em Londres entre 2000 e 2003, onde editava uma coluna de entrevistas no jornal Brazillian News, dedicado à comunidade brasileira na Inglaterra. Tem poemas publicados na Zunaí e no Paralelos, dentre vários sítios de literatura e na Internet. Traduziu poemas de Liz Lochhead, John Masefield e William Sharp. Atualmente é coordenador cultural da Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, e vem estudando a fundo a poesia galesa antiga e contemporânea.

Chance de ver a convergência entre poesia, literatura e narrativas audiovisuais e suas implicações econômicas de produção e distribuição. Não perca!

terça-feira, 22 de maio de 2012

FIAA - Perfil Stella Puente



No dia 30 de maio, durante o Fórum Ibero-Americano de Audiovisual, será realizada a mesa "Economia Política da Produção Cultural" composta pelos professores Marcos Américo e Francisco Machado Filho, o poeta e cineasta Donny Correia e a presença estrangeira da socióloga argentina Stella Puente.

A pesquisadora é bacharel em sociologia da UBA, Universidade de Buenos Aires. Na atualidade é consultora em indústrias culturais. Dirige a Pós-Graduação em "Gestão das Indústrias Culturais" na Universidade Três de Fevereiro e é coordenadora da Neo TV Lab (laboratório de novas tecnologias aplicadas à televisão) da mesma universidade.

Foi Diretora Nacional de Política Cultural e Cooperação Internacional na Secretaria da Cultura da Argentina e subscretária das Indústrias Culturais de Buenos Aires em que implementou políticas voltadas a empresas de cunho cultural da cidade.

É frequentemente convocada para dar conferências, cursos e seminários, nesta temática cultural, em universidades, congressos e organismos nacionais e internacionais. Escreveu artigos em jornais e revistas especializadas. É autora do livro "Industrias Culturales", editora Prometeu, 2007.

O vídeo abaixo é uma entrevista com Stella durante o "4º Encuentro Internacional NeoTvLab" e faz um panorama da lógica de produção cultural frente à mudança das novas tenologias. Serve também para "practicar el español".

Foto: divulgação



domingo, 20 de maio de 2012

FIAA - Perfil Ricardo Rodrigues


Por Renan Simão

Ricardo Rodrigues é formado em Imagem e Som na UFSCar da turma de 2001, é diretor da respeitada Rádio UFSCar desde 2006, é diretor da Associação das Rádios Públicas do Brasil e é conselheiro da Música e presidente do Conselho Municipal de Cultura de São Carlos. Tais credenciais impressionam, mas não mais que as que seguem abaixo:

Ricardo é diretor de um dos maiores festivais de música e multimídia brasileiros, o Festival Contato, e exerce a função desde a primeira edição, em 2007. Além disso Ricardo Rodrigues é diretor de Ação Institucional da ABRAFIN, Associação Brasileira de Festivais Independentes desde o ano passado, a associação que define e articula a realização de grandes festivais brasileiros de música tais quais: Bananada (Goiânia), Calango (Cuiabá), Demo Sul (Londrina), Mada (Natal), Jambolada (Uberlândia) e RecBeat (Recife).

Visando o FIAA, Ricardo Rodrigues é uma grande fonte de informação quanto à questões da produção e difusão audiovisual relacionada à música. Chance de saber como funcionam esses festivais ligados à lógica digital e como o Audiovisual acrescenta para a realização e promoção desses eventos.

Serviço: Ricardo Rodrigues estará presente na Mesa Redonda "Relatos de Experiência: políticas de produção e conteúdo adotadas no Brasil", dia 01 de junho, na Sala 1, durante do FIAA - Fórum Ibero-Americano de Audiovisual.

Unesp sedia o FIAA 2012

A Faculdade de Artes, Arquitetura e Comunicação (FAAC) do Campus da Unesp de Bauru, realiza entre os dias 28 de maio e 1 de junho o I Fórum Ibero-Americano de Audiovisual e Arranjos Produtivos (FIAA). O evento é organizado pelo Núcleo de Estudos e Observação das Economias Criativas (NeoCriativa) e pelo Grupo PET-RTV, ambos do Departamento de Comunicação Social da FAAC, em parceria com o Grupo Enxame Coletivo.

O Fórum tem como objetivo reunir profissionais, pesquisadores e estudantes para debater sobre a produção audiovisual e estimular a divulgação desse tema, além de discutir a forma de organização do Estado e a intervenção na política pública de cultura.

A programação do evento conta com mesas-redondas, oficinas, ateliês criativos, mostras de cinema e sessão de comunicação dos projetos de pesquisa e extensão da FAAC. As atividades serão debatidas e orientadas por especialistas da área.

OS interessados podem se inscrever para o Fórum de Audiovisual diretamente na sala do PET-RTV, que fica no campus da Unesp, ou pela internet, no site www.fiaaudiovisual.blogspot.com.br.

Outras informações e a programação completa do I Fórum Ibero-Americano de Audiovisual e Arranjos Produtivos podem ser conferidas no site do evento.
 
ACI/FAAC - Unesp

Programação completa SEDA 2012

A Semana do Audiovisual (SEDA) é um festival integrado de cinema realizado pelo Fora do Eixo em várias regiões do Brasil, em Bauru é produzido pelo Enxame Coletivo e completa três anos de realização em 2012.

Este ano a 3ª Edição da SEDA Bauru propõe ações de formação, exibições, shows, apresentações e outras atividades ligadas ao audiovisual durante os sete dias do festival, de 21 a 27 de maio.

Confira a programação:

+OFICINAS

Oficina de Interpretação
A proposta é oferecer uma série de exercícios com foco no desenvolvimento do ator na preparação de pequenas cenas, com objetivo de desenvolver habilidades através de exercícios corporais e técnicas de atuação, possibilitando aos participantes aflorar seu talento e versatilidade. Para se inscrever acesse:http://bit.ly/JlzjRt
Oficina de Interpretação
Galpão da Magan, rua Elias Miguel Maluf 1-116, Vila Falcão, ao lado do Estádio do Noroeste
De 21 a 27/05
Das 9h as 13h
12 vagas
Grátis

Oficina de Fotografia
São vários motivos que determinam uma boa foto, do modelo da câmera, aos detalhes nas configurações e principalmente o olhar do fotógrafo. Nessa perspectiva o Enxame oferece uma oficina de fotografia na Sede do coletivo, visando a explicação dos primeiros passos e dicas para se tirar boas fotos. A participação é livre com limite de 15 inscrições, envie a sua para enxamecoletivo@gmail.com.
Oficina de Fotografia
Sede do Enxame Coletivo, rua Agenor Meira, 12-39, Centro
21/05 (segunda-feira)
18h as 20h
15 vagas
Grátis

Oficina de edição de imagens
A montagem de imagens captadas é uma etapa essencial no processo de desenvolvimento de um produto audiovisual e sua finalização. Pensando nisso serão oferecidas 10 vagas para interessados em técnicas de edição de imagens, que passará por todo percurso para uso do software. A oficina será ministrada pela Neurônio Produtora, que já levou essa atividades a várias locais dentro e fora de Bauru. Para se inscrever basta mandar um e-mail para enxamecoletivo@gmail.com com nome, idade e um telefone para contato.
Oficina de Edição de Imagens
Sede do Enxame Coletivo, rua Agenor Meira, 12-39, Centro 23/05 (quarta-feira) 9h30 as 12h e 13h30 as 17h
10 vagas
Grátis


+Exibições

Festival de Curtas Infantis
Uma das propostas da SEDA é estimular a formação de crianças e jovens na área do audiovisual, através de conversas, exibições e debates. Nessa linha a semana propõem a exibição de uma série de curtas metragem, apresentando um novo formato de filmes para as crianças do Jardim Outro Verde.
Festival de Curtas Infantis
Ouro Verde 100% Arte, Rua Gabriel Morales, 1-16, Jd. Ouro Verde
21/05 (segunda-feira)
20h as 22h
Grátis

CinExtinção
As exibições são um dos pilares essenciais para uma formação dentro do audiovisual, aumentando o repertório e trazendo referências para quem assiste. O CinExtinção, que acontece semanalmente todo sábado, integra a programação da SEDA Bauru trazendo o filme “Fanzineiros do Século Passado” de Márcio Sno.
Exibição experimental
Empório Cultural Extinção - Rua Cussy Junior 8-17
26/05 (sábado)
19h
Grátis

Cinóia
A ideia é promover a ocupação de espaços públicos com exibições de cinema, abrindo espaço para a participação de interessados por cinema independente, trabalhando também a inclusão de moradores de rua, num trabalho em parceria com a Secretaria do Bem Estar Social de Bauru.
Cinóia: “Avenida Brasilia Formosa”
MIS (Museu da Imagem e do Som), rua Rio Branco Q.03
19h
24/05 (quinta-feira)
Grátis

+Artes Integradas

Cola Aqui + Pacotinho de SEDA
Integrando as artes audiovisuais com a música, performance e artes visuais, a Semana do Audiovisual de Bauru apresenta os Pacotinhos de Seda. Na sexta-feira o pacotinho rola em conjunto com o Cola Aqui!, uma expo-intervenção itinerante de arte urbana que reúne artistas de todo o mundo através de artes colantes - stickers, posters e lambe-lambes. Até às 23h o público entra de graça para depois curtir o som dos DJ’s bauruenses do Bang da Funk e da Marco Nalesso e a Fundação, de Santo André.
Cola Aqui + Pacotinho de Seda
Jack Music Pub, Av. Duque de Caxias, 8-56
25/05 (sexta-feira)
21h
Grátis até às 23h
R$5 Lista Amiga
R$10

Pacotinho de SEDA
No sábado o Pacotinho tráz mais integrações musicais no Jack Music Pub com duas bandas mais projeções e discotecagem. De São Carlos a banda Bexigão de Pedra apresenta suas experimentações musicais com varias influencias do rock, samba, jazz. A Vilão do Groove, de Bauru, apresenta seu rock blues enérgico e swingado.
Pacotinho de Seda
Jack Music Pub, Av. Duque de Caxias, 8-56
26/05 (sábado)
23h
R$5 Lista Amiga
R$10

Trilha sonora ao vivo
Unindo o cinema e a música, a Seda traz uma performance de trilha sonora ao vivo com o projeto Axial, de São Paulo. A proposta é realizar a exibição de um filme ambientado pela banda, que transforma sua música conforme o ritmo do filme.
Projeto Axial: Trilha Sonora ao vivo
Central de Salas, Unesp Bauru
25/05 (sexta-feira)
19h
Grátis

+ Transmissões ao vivo

Observatório Midialivrismo
Os observatórios são ações de formação e debate a cerca de variados temas. Durante a SEDA Bauru, será abordado a temática do midialivrismo com convidados de Bauru que se envolvam com o assunto e com a participação de Lino Bocchini. Lino começou sua carreira nos jornais populares do grupo Folha (Folha da Tarde e Agora SP), passou pela Abril (área de criação de novas revistas), atualmente é redator-chefe da revista Trip, mantém o blog Desculpe a Nossa Falha, onde conta a censura que sofreu da Folha por conta do blog fAlha de S.Paulo e programa semanal que mantém na #posTV.
Observatório - Midialivrismo
Sede Enxame Coletivo - Rua Agenor Meira 12-39
26/5 (sábado)
16hGrátis

Pós TV
A #PosTV é um projeto que faz a interface entre a Comunicação, a difusão e produção de conteúdo audiovisual, sendo o principal veículo de disseminação e nivelamento da informação, é ferramenta de horizontalização do debate onde o espaço para a criação pretende gerar uma renovação estética da linguagem televisiva. Compondo a programação, teremos a presença de Lino Bocchini, que tem seu programa semanal no canal da Pós TV Fora do Eixo, o Desculpe a Nossa Falha e também com o mesmo nome, o blog que o jornalista movimenta com conteúdos quase que diários.
Pós Tv - Programa Desculpe a Nossa Falha ao vivo
Sede Enxame Coletivo - Rua Agenor Meira 12-39
27/5 (domingo)
15h
Grátis

UNESP - Bauru. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação. Tecnologia do Blogger.